Archive for setembro \30\-11:00 2010

Hoje é dia 30 de Setembro: Quinta-feira

30/09/2010

Hoje é 30 de Setembro (português europeu) ou 30 de stembro(português brasileiro) (AO 1990: 15 de setembro) é o 273º dia do ano no calendário gregoriano(274º em anos bissextos).

Faltam 92 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia“Porque perder a vida se ela é assim profundamente especial?.(Auricélio Paulino)

16a. Caminhada de Fé com Maria

27/09/2010

Hoje, dia 27 de setembro, aconteceu pela primeira vez em Belterra, uma reuniao da 16a. CAMINHADA DE FE COM MARIA.

Detalhes nos próximos posts…

Hoje é dia 27 de Setembro: Segunda-feira

27/09/2010

Hoje é 27 de Setembro (português europeu) ou 27 de stembro(português brasileiro) (AO 1990: 15 de setembro) é o 270º dia do ano no calendário gregoriano(271º em anos bissextos).

Faltam 95 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia“Nunca desista diante dos desafios desafiantes.(Auricélio Paulino)

Reflexões de Bento XVI sobre Nossa Senhora das Dores.

15/09/2010

Aproveitemos a ocasião do dia de Nossa Senhora das Dores para repercorrer algumas reflexões do Papa Bento XVI sobre Nossa Senhora das Dores.

Aos pés da Cruz, diante de Jesus, Maria une a sua dor à de seu Filho e nos mostra que o amor de Deus é mais forte do que a morte. A sua dor é uma “dor cheia de fé e de amor” – ressalta Bento XVI:

“A Virgem no Calvário participa da potência salvífica da dor de Cristo, unindo o seu “fiat”, o seu “sim”, ao do Filho.” (Angelus de 17 de setembro de 2006)

Diante do sofrimento do Filho, Maria confia em Deus. Sabe que na Cruz Jesus derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado:

“A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e colocado na Cruz. Permaneceu diante d’Ele, sofrendo e rezando, até o fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição.” (Angelus de 13 de setembro de 2009)

Maria nos ensina que “quanto mais o homem se aproxima de Deus, mais se aproxima dos homens” – observa o pontífice. O fato de Maria, na hora da Cruz, ter permanecido “totalmente junto a Deus, é a razão pela qual se faz também tão próxima dos homens”:

Por isso pode ser a Mãe de toda consolação e de toda ajuda, uma Mãe à qual em qualquer necessidade qualquer um pode dirigir-se em sua fraqueza e em seu pecado, porque ela acolhe todos e para todos é força aberta da bondade criativa.” (Santa Missa de 8 de dezembro de 2005)

O Santo Padre convida-nos a contemplarmos Maria, aos pés da Cruz, “associada intimamente à missão de Cristo e co-participante da obra de salvação com a sua dor de Mãe”:

“No Calvário Jesus a doou a nós como mãe e confiou-nos a ela como filhos. Que Nossa Senhora das Dores nos conceda o dom de seguir o seu Filho divino crucificado, e abraçar com serenidade as dificuldades e as provações da existência humana.” (Discurso às monjas clarissas, 15 de setembro de 2007)

Hoje é o dia de Nossa Senhora das Dores

15/09/2010

NOSSA SENHORA DAS DORES é a Padroeira da Vila Balneária de Aramanaí. Comunidade que faz parte da Paróquia Santo Antonio de Padua em Belterra.

Pe. Auricélio Paulino da Silva

O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schönau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho. As sete dores são…

  1. As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
  2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
  3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias em Jerusalém (Lucas, 2, 41-51);
  4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
  5. Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
  6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
  7. Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56);

Hoje, na festa de Aramanai, portanto, somos convidados a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a nossa mãe, a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós que somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje, dos dias 11 a 18 de setembro de 2010, em Aramanaí, se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa Mãe.

Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha Nossa Senhora das Dores, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz. E que Maria das Dores nos ajude em nossa vida a não servir a dois senhores, mas somente ao nosso Deus pai todo poderoso, que ama os pobres.

As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais “Sete dores” e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:

1ª – Porei a paz em suas famílias.

2ª – Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.

3ª – Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.

4ª – Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.

5ª – Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.

6ª – Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.

7ª – Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois lhe serão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.

Santo Afonso de Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:

Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.

2ª – Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.

3ª – Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.

4ª – Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Hoje é dia 15 de Setembro: Quarta-feira

15/09/2010

Hoje é 15 de Setembro (português europeu) ou 15 de stembro(português brasileiro) (AO 1990: 15 de setembro) é o 258º dia do ano no calendário gregoriano(259º em anos bissextos).

Faltam 107 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia“Nas dores de Maria conformamos as nossas mais pesadas dores da vida.(Auricélio Paulino)

Vem ai a 16a. Caminhada de Fé com Maria

14/09/2010

Vai acontecer no dia 05 e 06 de dezembro.

Mojui dos Campos a Santarém.

Prepara-se para participar.

1º Congresso da PASTORAL FAMILIAR do Oeste do Pará

14/09/2010

1º Congresso da PASTORAL FAMILIAR do Oeste do ParáFoi realizado de 10 a 12 de setembro, em Santarém o 1º CONGRESSO DA PASTORAL FAMILIAR DO OESTE DO PARÁ. Reunindo as Prelazias de ITAITUBA, ÓBIDOS, XINGU E a Diocese de SANTARÉM.

O Tema central foi: Família Igreja doméstica, lugar seguro para viver o amor.

Família Igreja Doméstica, lugar seguro para viver o Amor

14/09/2010

Palestra proferida por Pe. Auricélio Paulino da Silva

Querido Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém, caríssimo  Dom Erwin Krautler,   bispo do Xingú , Dom Carpistrano, bispo de Itaituba, Dom Bernardo bispo de  Óbidos  prezado Pe. Luiz Antonio Bento, assessor nacional da Comissão  Vida e Família da CNBB, caro Pe. Antonio Jorge, assistente espiritual da Pastoral Familiar, querida Maria de Fátima  e Airton Barros coordenadores da Pastoral Familiar do Regional Norte 2, queridos coordenadores diocesanos Braz e Nelcia e demais coordenadores prelatícios da Pastoral Familiar, caríssimas  delegações  das prelazias de Óbidos, Itaituba e Xingú e da diocese de Santarém, meus amados e amadas.

O tema central deste 1º. Congresso da Pastoral Familiar do Oeste do Pará é: Família Igreja doméstica, lugar seguro para viver o amor. Vamos repetir juntos… Família Igreja doméstica, lugar seguro para viver o amor.

Quero iniciar, sobremaneira, tentando dar uma definição para cada termo chave deste tema: a “Família”, a “Igreja doméstica”, o “Lugar seguro” e o “Viver o amor”.

1. A Família: A Família é o lugar ontológico, o lugar do ser, mais importante e fundamental da vida da pessoa. Do nascimento ao crescimento, do desenvolvimento à vivência cotidiana, a família é presença marcante em todos os aspectos de vida da pessoa criada à imagem e semelhança de Deus. O livro do Gênese afirma que “Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra”.(Gen 1, 27-28). Ao aproximar reciprocamente homem e mulher, Deus demonstrou possuir um plano, um projeto de realização do ser humano, através de uma união sólida, objetivos comuns e uma relação de amor: a Família. O próprio Deus escolheu uma família para habitar e se encarnar no meio do povo. “Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lc 2, 51-52) A Família de Nazaré é o modelo da qual devemos seguir.

2. A Igreja doméstica: A Família é chamada, no Concílio Ecumênico Vaticano II, de “Igreja doméstica”. No documento “Lumen Gentium” (nº11) esta escrito que: “Deste consórcio procede a família, onde nascem os novos cidadãos da sociedade humana, que pela graça do Espírito Santo se tornam filhos de Deus no batismo, para que o Povo de Deus se perpetue no decurso dos tempos”. A encíclica Familiaris Consortio retoma esta expressão, Igreja doméstica, tão querida a João Paulo II, onde afirma que “a família constitui o lugar natural e o instrumento mais eficaz de humanização e de personalização da sociedade: ela colabora de maneira original e profunda na construção do mundo, tornando possível uma vida propriamente humana…” (Familiaris consortio, 43). A Família fundada em Jesus Cristo, a pedra angular, é uma igreja feita à moda da casa, é uma pequena igreja, é uma igreja doméstica.

3. Lugar seguro: Um porto seguro para viver todos nos procuramos. Um lugar longe das tempestades sem abrigo e aconchego, dos infortúnios que os percalços da vida estabelecem todos nós precisamos. A Família é o nosso porto seguro, é o melhor lugar seguro para nascer, crescer e se desenvolver. Interessante, Deus nos ama tanto que nos fez nascer numa família, pois sabia que sozinhos nada seríamos, não seríamos nada mesmo. É possível viver, sozinhos? Claro que não! Para viver precisamos dos outros. E estes outros em nossa vida quem são? São os membros de nossa família. A família é o nosso porto seguro, onde podemos ser nós mesmos e encontrar apoio nas dificuldades de nossa vida. Se, por acaso, não conseguimos traçar um ideal de vida, maior do que nós, a família estar sempre pronta para nos segurar e sustentar. A família faz ser segura a própria vida, pois é onde se encontram auxílios para crescer e se desenvolver como pessoa e como cristão.

4. Viver o amor: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor. Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano. O amor é a vocação fundamental e existencial da família. A família é chamada constantemente por Deus a viver o amor. Melhor dizendo, a família é o berço natural do amor. “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (1 Jo 4, 16). Uma família que aprendeu viver o amor vive e permanece em Deus.

Depois desta tentativa de definição, vamos procurar percorrer as linhas e as entrelinhas deste tema que nos arrebatará durante este congresso a encarar e assumir uma Pastoral Familiar como vivência de fé e vida conjunta.

5. Família Igreja Doméstica: Importantes e abundantes documentos da Igreja dão especial importância à comunidade familiar, a quem chamam de Igreja Doméstica, sede de formação de corpos, de almas e idéias, verdadeira escola do mais rico humanismo, e por onde nasce e se irradia a estabilidade e o destino do homem e da sociedade. Nesse contexto, a expressão Igreja Doméstica nos remete à idéia de um grupo de pessoas, a partir do casal, consagrado pelo sacramento do Matrimônio, que busca viver em seu lar aquele amor que emana de Deus, e que tanto o alegra. Se considerarmos igreja como casa de Deus e, ao mesmo tempo, como comunidade, compreenderemos que Igreja Doméstica é aquele lugar privilegiado onde as pessoas vivem uma comum-união, no amor e na participação. Enfim, um lugar onde o Cristo tenha sido convidado, se sentido bem e ficado para morar…

Da grande experiência de minha própria família cearense, que veio morar nas terras em torno de Mojui dos Campos, a minha irmã Eronildes da Silva, mais conhecida como Mocinha, a dona Mocinha é que nos oferece o seu próprio testemunho de Família Igreja Doméstica, da qual aprendemos a viver com minha mãe Maria e meu pai Francisco Paulino. E a minha sobrinha Jaqueline Paulino que já é um fruto desta igreja comunhão trinitária familiar.

Meus pais nos ensinaram que a realidade familiar é construída pela acolhida e por um amor profundo que nos levou a uma educação que nos abriu progressivamente a uma descoberta do dom da vida, chamados a atingir gradativamente uma autonomia própria. Papai e mamãe são como jardineiros (oferecem as condições) e nos os filhos somos como as plantas (que crescemos a partir das próprias raízes, tronco, galhos e folhas) e que há nosso tempo deveremos produzir frutos. Nosso processo educativo nos fundamentou na busca dos valores e princípios que nos ajudaram a sermos livres, responsáveis, de modo que seus ensinamentos nos abriram para o dom da fé e este processo pedagógico até hoje esta sendo correspondido com convicções brotadas de uma experiência pessoal com Deus, de um em encontro pessoal com Jesus Cristo. Assim, nossos pais nos ensinaram a sermos discípulos missionários de Cristo caminho, verdade e vida.

Igreja Doméstica, portanto, nada mais é que uma comunidade de pessoas de fé, esperança e amor, reunidas em nome de Deus, que celebra diariamente um culto à vida e ao amor recíproco, louvando a Deus, pelo amor de Cristo que os reuniu. Como “pequena Igreja”, a família cristã, à semelhança da “grande Igreja”, é chamada a ser sinal de unidade para o mundo e a exercer, deste modo, seu papel profético, testemunhando o Reino e a paz de Cristo.

Assim, o lar da família, seja uma choupana, uma casa modesta ou um luxuoso apartamento, torna-se Igreja Doméstica na medida em que seus membros se amam e transformam esse amor sacramento – sinal – para o mundo.  O vocábulo lar deriva, no latim, de lare que quer dizer fogão, lugar de calor, daí lareira.  O lar da família é o lugar onde o calor dos corações que se amam serve de lareira para todos.

6. Lugar seguro para viver o Amor: uma família onde Cristo seja o modelo de entrega é capaz de afirmar, com sua unidade, que infidelidades, separações, divórcio e as desordens daí decorrentes, têm nos verdadeiros lares um terreno árido onde dificilmente se expandirão, porque sua construção é sólida e, se de um lado há a limitação e a fragilidade humana, de outro, compondo o vértice superior do triângulo, está aquele terceiro coração, Cristo, que ensina aos casais, aos filhos e às famílias, o caminho para se tornarem modelo e testemunho, como a Sagrada Família de Nazaré.

Somente fundamentada em Cristo a família será um lugar seguro para viver o Amor. E para viver neste lugar seguro precisa ser alimentado com o testemunho de diálogo, oração, eucaristia, partilha de angústias e expectativas. Um lar seguro, uma família segura, torna maduras as pessoas, e a maturidade é a complementação humana, no terreno psicológico, que vai estabilizar a convivência, tornando a família aberta aos dons da fé, do amor e da esperança, copiosamente derramados sobre os que dedicam suas vidas a serviço do amor.

Para dar um testemunho sobre este lugar seguro para viver o Amor, temos aqui a presença do Sr. Antônio Mendes e a Srta. Eliane Brito Mendes, pai e filha, catequista da comunidade de Corpus Christi, no Km 135 da BR-163, Santarém-Cuiabá, na paróquia de Belterra, diocese de Santarém.

Os filhos, em geral, sentindo o calor da participação e da solidariedade em sua casa, sentem-se bem seguro nela, trazem amigos e colegas para conviver e desfrutar esses momentos de paz, como o caminheiro que se sente reanimado ao encontrar uma fonte.  Esse ambiente seguro, pela graças a Deus, as famílias cristãs sentem e desfrutam em sua casa.

Infelizmente sei que há gente que foge de casa indo para a rua. Imaginem como deve ser o ambiente nesse “lar”? Será que è um lugar seguro para viver o amor? Há os que, tendo um ambiente amoroso em casa, vivendo e sentindo o calor do lar (lareira, lembram a expressão?), fogem das coisas da rua, dos antivalores do mundo, vindo para o aconchego de sua casa.  Como a Igreja, a família é refúgio para todos, especialmente para os cansados e oprimidos (cf. Mt 11, 28).

7. Chegando a conclusão: da importância  da família como igreja doméstica, que é  um lugar seguro para viver o amor, quero sublinhar que a devoção a filial a Maria, mãe de Jesus, é algo igualmente importante. Foi ela que, naquele casamento, em Caná da Galiléia, pressentiu que a falta de vinho ia estragar a festa dos noivos. Sua intuição de mãe sugeriu ao filho que auxiliasse o casal imprevidente. Embora afirmando que sua hora ainda não havia chegado, Jesus transformou água em vinho, restituindo a alegria para aquele casamento. Esse foi o primeiro milagre de Jesus, e os discípulos creram nele (cf. Jo 2, 1-11). Isso serve para vermos a intervenção de Jesus, a pedido de Maria, quando num casamento o vinho da alegria acaba, ou se transforma no ácido vinagre do egoísmo.

Com Maria e Jesus morando em nossa Igreja Doméstica, sempre é possível repetir o milagre, fazendo com que o individualismo, a dificuldade em pedir perdão, a intolerância, que dividem e bloqueiam, dêem lugar ao vinho novo do amor renovado, mais gostoso, abundante, guardado para o fim da festa, para convidados especiais. Para essas providências, é indispensável a presença de Cristo, como o telhado que protege e a rocha que firma os fundamentos de nosso lar.

Sobre a importância de Deus na vida humana, como o mentor do lugar seguro para viver o amor, assim se manifestou o salmista: “Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os operários; se ele não cuidar da cidade, debalde vigiam as sentinelas” (Sl 127,1)

Hoje os jovens são arredios ao Matrimônio por que a sociedade prega o des-compromisso, o egoísmo e o individualismo. Alguns que casam o fazem olhando de soslaio a porta da saída, chamada divórcio. Os casais mais antigos, cujos casamentos duravam mais (“até que a morte nos separe”) porque faziam força para que a união desse certo, e não se dispunham a capitular ao primeiro contratempo.

Nos cursos e encontros que temos participado e ministrado na paróquia de Belterra, tanto para noivos, como casais jovens ou casados há tempo, sempre concluímos nossa exposição sobre Igreja Doméstica, Lugar seguro para viver o Amor, afirmando não se tratar apenas de uma postura beata, piegas, alienada ou romântica. Mas de uma postura de igreja doméstica que estar dentro de uma efetiva e eficaz pastoral de conjunto, inclusive com outras famílias e até vivendo nas CEBs, luta pela defesa da Amazônia, seus povos e sua biodiversidade sendo profetisa na defesa da vida e do meio-ambiente e tem um espírito de evangelização e formação missionárias segundo os passos do mestre Cristo Jesus.

Trazendo Deus conosco, à medida que o tempo avança, quanto mais passam os anos, mais vão sendo eliminadas as arestas, mais compreensão e doação vão acontecendo. Isso, claro, para quem, construindo uma casa sobre a rocha, que é Cristo, soube transformar uma simples casa, em Igreja Doméstica. Que sabe comunicar com amor a verdade da vida, e EVANGELIZAR a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, proclamando e testemunhando a Boa Nova, lutando pela preservação da natureza e pelos direitos dos povos na Amazônia, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando na construção de uma sociedade justa e solidária, “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

A família enquanto célula da sociedade é, por desejo de Deus, chamada a ser uma célula eclesial, uma igreja doméstica, uma igreja de casa, uma casa que se torna uma pequena igreja. É assim que a Igreja será uma grande família: se as famílias forem realmente igrejas; igrejas vivas, atuantes, fermentadas pelo amor traduzido em comunhão, celebrando e cultivando a vida, acolhendo o mistério da Trindade-Comunidade para irradiá-lo no testemunho ao mesmo tempo humilde e corajosamente generoso.

Com Deus em nossa casa, se pode concluir que, se um dia tivemos problemas em nossa vida matrimonial, problemas no relacionamento entre os irmãos e cunhados, etc… Isso foi graças a nós, e se hoje somos felizes e nos sentimos realizados, é graças a Deus. Aí se poderá afirmar como disse, surpreso, o “mestre-sala” naquela festa em Caná: “… vocês guardaram o melhor vinho até o fim…” (cf. Jo 2, 10).

1o. Congresso da Pastoral Familiar do Oeste do Pará

14/09/2010

Será  publicado ainda hoje a palestra que Pe. Auricélio Paulino proferiu na sexta-feira, dia 10 de setembro, durante a abertura do 1o. Congresso da Pastoral Familiar do oeste do Pará que aconteceu em Santarém.

Hoje é dia da Santa Cruz

14/09/2010

Exaltação da Santa Cruz
– Exaltamos a Santa cruz rezando:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

– A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
– Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparamo-nos para a Leitura, rezando, com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles”,
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

Hoje é dia 14 de Setembro: Terça-feira

14/09/2010

Hoje é 14 de Setembro (português europeu) ou 14 de stembro(português brasileiro) (AO 1990: 14 de setembro) é o 257º dia do ano no calendário gregoriano(258º em anos bissextos).

Faltam 108 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia: “A Cruz pesada da vida, levada, aguentada, servirá de ponte para a eternidade.(Auricélio Paulino)

Hoje é dia 09 de Setembro: Quinta-feira

09/09/2010

Hoje é 09 de Setembro (português europeu) ou 09 de stembro(português brasileiro) (AO 1990: 09 de setembroé o 252º dia do ano no calendário gregoriano(253º em anos bissextos).

Faltam 113 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia“O saber nefasto destrói o coração, mas o amor ágape constrói a vida.” (Auricélio Paulino)

Hoje é dia 08 de Setembro: Quarta-feira

08/09/2010

Hoje é 08 de Setembro (português europeu) ou 08 de stembro (português brasileiro) (AO 1990: 08 de setembroé o 251º dia do ano no calendário gregoriano(252º em anos bissextos).

Faltam 114 para acabar o ano de 2010.

ACONTECEU HOJE NA HISTÓRIA:

O Evangelho de Hoje: aqui

O Santo de Hoje: aqui

Pensamento do Dia“Uma familia que aprendeu viver o amor, que é Deus, vive e permanece em Deus.”(Auricélio Paulino)

Sobre os 80 anos de Raimundo Nonato

08/09/2010

Comentário especial de leitora especial

Desejo ao Sr. Raimundo Nonato um Feliz aniversário!
Parabéns também pelos 59 anos de aniversário de casamento e pela felicidade de ter junto de si filhos, netos, bisnetos, amigos e uma companheira de longa data!
Como leitora do blog senti-me a vontade de enviar votos de felicidades.

Aproveito para enviar um forte abraço ao Padre Auricélio.
Rose Marie.

Comentários especiais de leitores especiais

08/09/2010

Pe. Auricelio,

Gostei do seu discurso de posse, que Deus te acompanhe na sua missão nesta igreja de Belterra onde fui batizado e recebi minhas primeiras catequeses da primeira comunhão. Que Jesus te acompanhe e te faça um intrumento de comunhão entre Deus e o Rebanho, que você seja uma ponte de união entre os homens. Participe do meu blog, dê uma visita quando puder. Abraços!!!

Pedro Paulo